Quando começou a surfar?
Comecei a freqüentar o Guarujá (litoral sul de São Paulo), na praia da Enseada quando tinha sete anos de idade. Naquela época aprendi a surfar de bodyboard. A minha irmã Marcela começou a surfar de prancha, e quis tentar. Ganhei uma prancha dessas da minha madrinha no Natal de 2004 . Desde então nunca mais parei.
Como é a sua relação com o esporte e com a natureza?
Busco total harmonia. No surfe, é preciso entrar em sintonia com o mar, para que tudo possa fluir naturalmente. E o respeito com a natureza é fundamental.
E o seu começo no Stand Up? Como foi e quem ensinou você a surfar de pranchão e remo?
Foi em 2006, quando vi o surfista Haroldo Ambrosio praticando o Stand Up na praia Pitangueiras, também no Guarujá, e gostei dessa modalidade logo de primeira. No início de 2008, minha irmã, a mesma que me incentivou a começar, chegou de viagem e trouxe uma prancha de Strand Up do Havaí. Foi também ela quem me ensinou as primeiras remadas.
Por que você escolheu o Stand Up? Qual o diferencial, além, é claro, de ser praticado com uma prancha maior e com remo?
Além de ter gostado do esporte logo de primeira. Minha idéia era fugir do crowd (praia cheia) em dias de ondas pequenas, principalmente no verão.
E o que sente quando está em cima da prancha, remando?
Gosto da sensação de estar remando, sobre a água, e, principalmente, adoro a visão que se tem quando esta sobre a prancha. Quando estou surfando, é preciso entrar em sintonia e equilíbrio com o mar.
Nas competições, o que os homens dizem sobre as mulheres?
Podem ate dizer, mas ninguém me contou ainda. Acho que muitas mulheres surfam melhor que os homens.
E cantadas, já ouviu muitas?
Recebi algumas poucas e tolas que não renderam nada. Mas já escutei varias vezes “Olhaaaaaaaaaaa euuuu na onda!” (risos).
Para terminar, qual parte do seu corpo que você mais gosta?
Meus Olhos.
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Nesta imagem, Camilla está usando o modelo AF16
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Foto: Alexandre Akiwas
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